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James vai deixar o São Paulo? Casares fala de situação do meia e deixa no ar: 'Já cumpriu um papel importante'

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Presidente do São Paulo responde sobre James Rodríguez: 'Se tiver o caminho de saída...' (1:05)

Julio Casares falou sobre a situação do colombiano, que não tem sido usado por Zubeldía (1:05)

Classificado às oitavas de final da CONMEBOL Libertadores e invicto sob o comando de Luis Zubeldía, o São Paulo vive boa fase na temporada. No entanto, um nome está tendo pouca ou quase nenhuma oportunidade recentemente: James Rodríguez.

Sem participar dos últimos três jogos, o colombiano esteve em campo pela última vez diante do Palmeiras, no dia 29 de abril, quando atuou por pouco mais de cinco minutos. Será que James Rodríguez vai sair? O presidente Julio Casares, em entrevista à ESPN, foi questionado sobre o assunto e respondeu.

"James não está jogando ou sendo escalado, mas a vinda dele já ajudou o São Paulo. A chegada dele colocou o São Paulo num patamar de competitividade esportiva, veio o Lucas junto. São Paulo passou a ser protagonista de grandes contratações", disse Casares, para completar.

"O jogador às vezes não se adequa dentro do campo por questão física ou de escolha técnica. Se o James tiver o caminho de saída, será natural como foi o caminho de chegada. Eu me lembro que em 1985 veio o Falcão, que não assumiu a titularidade. Ele cumpriu um papel importante e poderá ainda cumprir. Deixamos para o técnico e comissão técnica decidir", concluiu.

Zubeldía tem sido questionado com frequência sobre a situação de James. E não fica em cima do muro para falar. Em uma das oportunidades, o argentino foi sincero e disse que o meia precisa melhorar a condição física. Em outra pergunta, desta vez sobre não escalá-lo, o comandante afirmou que todas as decisões são tomadas de acordo com o que vê de desempenho diário.

"Eu tomo decisões em relação ao que vejo e para isso estou aqui, para tomar decisões. Se não está o James, é porque considero que tem que estar outros companheiros. Tenho clara qual é a minha profissão e tenho clara qual é a minha responsabilidade. Um treinador vive tomando decisões, e tratamos junto com o meu estafe que essas decisões sempre sejam em favor do grupo e que sejam, em sua maioria, positivas", disse Zubeldía.

"O treinador vai ser julgado pelo resultado final, não é? Mas há algo que eu aprendi em 15 anos de profissão, que sempre as decisões vão estar em função do que vejo e em função do conjunto. Então, todos estão considerados, mas ao final do dia ou antes dos jogos, tenho que tomar decisões", completou.

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