Ele não é de falar muito, não costuma aparecer nos holofotes e nem gosta disso. Mas com esse ‘jeitinho mineiro’, sem fazer muito barulho, Mayke vai se consagrando como um dos maiores laterais-direitos da história do Campeonato Brasileiro. Prova disso é o Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet que ele leva para casa, o terceiro de sua coleção.
O feito é realmente imponente. Ele deixa para trás nomes como Luiz Carlos Winck e Cafu, que ganharam “apenas” duas Bolas de Prata cada. Mayke se iguala agora a dois palmeirenses que também três prêmios: o ídolo Arce e o companheiro Marcos Rocha. A frente deles, apenas o lendário Nelinho, que venceu quatro vezes.
E olha que esse destino poderia ser outro. Ou ao menos em um lugar bem diferente dentro de campo.
Mayke era o camisa 10 do Siderúrgica de Sabará-MG quando chamou a atenção de olheiros do Cruzeiro em uma Taça BH de Juniores. Foi na Toca da Raposa que ele virou lateral-direito, posição que acabaria se consagrando.
O passado como meia, porém, o ajudou a ser um lateral decisivo no ataque. Na campanha do título brasileiro deste ano, foram seis assistências – a maior marca entre os jogadores da posição.
Tímido, Mayke nunca escondeu que prefere jogar em um estádio lotado a expor sua vida na imprensa ou nas redes sociais.
E o torcedor palmeirense, claro, não se importa com isso! Com um lateral que levanta tantas taças e prêmios, qualquer aparição em público fica em segundo plano!